Na segunda parte do primeiro milênio, os sacramentários foram divididos por sacramentos. Donde o missal passou a ser o livro completo para a celebração da ceia eucarística., excetuando somente a liturgia da palavra, que se editou em lecionários. São muitos os rituais, mas destacamos, sobretudo, o missal romano, que foi imposto pelo Papa Gregório VII para toda a Igreja cristã do Ocidente.
Estes rituais variados traziam todas as partes da missa, para as várias tradições latinas. Ficaram conhecidos os rituais Galicano (da Gália, atual França), Moçarábico (da Espanha) e Ambrosiano (de Milão).
O ritual que ficou para a posteridade foi o ritual de Roma, que permaneceu no latim até o Concílio Vaticano II, que permitiu sua edição em língua vernácula.
Nosso missal e nossa missa
O ritual atual é o ritual de Paulo VI, promulgado em 3 de abril de 1967, na vigília pascal. Este ritual, editado em latim como língua de base, foi entregue a todas as conferências episcopais do mundo inteiro, para que pudesse ser traduzido e adaptado. No Brasil, o ritual foi enriquecido com novas orações eucarísticas, novos prefácios e algumas festas importantes para nossa nação. É uma das maiores riquezas de nossa Igreja e nos permite viver o mistério eucarístico em sua grandeza universal e em nossa realidade sócio-cultural particular. De fato, o ritual sustenta a unidade entre todas as Igrejas particulares do mundo inteiro e permite contemplar a particularidade de cada povo e suas culturas. O missal é o instrumento que nos abre para celebrar a ceia do Senhor e colher seus frutos para nossa vida.
Conhecer o ritual
É preciso conhecer o ritual, pois ele nos permite celebrar bem a ceia eucarística. Não podemos permitir que o ritual seja uma “camisa de força” para a celebração de um mistério tão grande de nossa fé. Por outro lado, sabemos que o ritual serve para unificar a assembléia que celebra. Se não for assumido com obsessão fixista, o ritual nos adentra no mistério pascal do Cristo e nos permite viver a plenitude da ceia do Senhor.
Conhecer as partes deste ritual nos levará sempre mais a cumprir o sonho do Concílio Vaticano II, nas sua constituição sobre a liturgia, a Sacrosanctum Concilium: que o nosso povo celebre sempre mais com participação ativa, consciente e frutuosa. Afinal, a missa é o ritual onde o Cristo se encarna em nossos corações, para que nele entremos em comunhão com a Santíssima Trindade e vivamos como “cristãos eucaristizados”.
Pe. Antônio Bogaz, Pe. Rodinei Thomazella e Professor João Hansen
Revista “O Mílite”.
RITUAL DAS EXÉQUIAS
Acaba da sair às luz o novo Ritual das Exéquias. A nova edição inclui também maior abundância de textos e uma melhor ordenação para a sua adequada utilização. A principal novidade é a presença de um capítulo especialmente orientado para o caso em que se faz a cremação do cadáver.
Na apresentação, o Presidente da Comissão Episcopal de Liturgia, D. António Taipa, define assim o sentido desta nova publicação:
O Ritual das Exéquias é uma parte do Ritual Romano. Entre nós, este Ritual é chamado Celebração das Exéquias. De facto, a liturgia das exéquias cristãs é uma celebração do mistério pascal de Cristo. A Igreja acompanha os seus filhos desde o tempo que precede e segue ao parto até aos momentos da morte e sepultura.
A liturgia exequial, expressa em ritos de palavras e de silêncio, de canto e súplicas, é uma bela manifestação da maternidade da Igreja que, depois de ter incorporado os seus filhos pelo Baptismo em Cristo morto e ressuscitado, pede que os mesmos passem da morte à vida em Cristo.
Por meio das Exéquias cristãs a Igreja afirma a esperança na vida eterna. As tradições familiares e os costumes locais que não sejam contrárias ao devem ser cuidadosamente acolhidas e integradas na afirmação da fé pascal, também como meio de evangelização sobre o sentido da vida e da morte.
As orações de sufrágio são uma expressão de solidariedade cristã para com os defuntos e os seus familiares, para que ambos encontrem em Cristo ressuscitado o sentido pleno da vida humana, que não acaba, apenas se transforma.
Este Ritual é enriquecido com dois novos capítulos. O primeiro com orações para antes das Exéquias: o momento da morte, a colocação do corpo no féretro e uma vigília pelo defunto. O capítulo V responde a uma necessidade pastoral nova: a celebração das Exéquias no caso de cremação do cadáver.
Fazemos votos para que este Ritual contribua para a maior dignidade das Exéquias cristãs, mediante uma boa utilização da grande variedade dos propostos para serem usados de acordo com as oportunidades pastorais.
www.paroquias.org
domingo, 18 de julho de 2010
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