sábado, 24 de julho de 2010

Ritos litúrgicos latinos

Os ritos litúrgicos latinos, também chamados de ritos litúrgicos ocidentais, são os ritos litúrgicos utilizados pela Igreja Católica de Rito Latino, a maior e a mais numerosa das 23 Igrejas autónomas (sui juris) da Igreja Católica. Esta Igreja sui juris conta com cerca de 98% dos fiéis católicos do Mundo inteiro.

Estes ritos desenvolveram-se numa zona da Europa ocidental e do norte da África, onde o latim era a língua da educação e da cultura, e que são distintos dos outros utilizados pelas Igrejas de rito oriental que se desenvolveram na Europa oriental e no Médio Oriente.

Existe vários ritos latinos, como por exemplo o rito romano (o mais utilizado), o rito ambrosiano, o rito bracarense, o rito galicano, o rito moçárabe, o rito dos Cartuxos e o Uso Anglicano. Antigamente havia muitos outros ritos litúrgicos ocidentais latinos, que foram substituídos pelo Rito Romano pelas reformas litúrgicas do Concílio de Trento e do Concílio Vaticano II.

Actualmente, o rito litúrgico católico mais conhecido e que é mais utilizado na Igreja Católica de Rito Latino e até mesmo na Igreja Católica é o rito romano. Dentro do rito romano, existem duas formas: a forma ordinária (a mais utilizada e a mais nova) e a forma extraordinária (também conhecida como a Missa Tridentina). Para além do rito romano padronizado nestas duas formas, existem também várias variantes deste rito litúrgico, destacando-se o Uso Anglicano.


Igreja Católica Latina, Igreja Latina e Rito Latino são nomes empregados para indicar a maior e mais numerosa das 23 Igrejas autónomas (sui juris) da Igreja Católica. Ela conta com cerca de 98% dos fiéis católicos do Mundo inteiro. O Chefe desta Igreja sui juris é o Bispo de Roma, também chamado de Patriarca de Roma, título que advém da Pentarquia. O Bispo de Roma é simultaneamente Papa, o Chefe de toda a Igreja Católica.

Na expressão « Rito Latino » o termo « rito » não significa um rito litúrgico, senão essa Igreja que no seu culto usa vários ritos litúrgicos ocidentais, entre os quais predomina o rito romano, mas existem também o rito ambrosiano, o rito bracarense, o rito galicano, o rito moçárabe, o Rito dos Cartuxos e o Uso Anglicano. Antigamente havia muitos outros ritos litúrgicos ocidentais latinos, que foram substituídos pelo Rito Romano pelas reformas litúrgicas do Concílio de Trento.

Depois deste Concílio usa-se raramente a expressão "Rito Latino", que não aparece nem uma vez no atual Código de Direito Canónico. Em vez da palavra "Rito" no sentido de "Igreja" (não no sentido de "rito litúrgico") encontra-se no Código de Direito Canónico a expressão "Igreja ritual sui iuris" e no Código dos Cânones das Igrejas Orientais a expressão "Igreja sui iuris".

Nos documentos oficiais da Igreja Católica não se empregam nunca os ambíguos termos « Igreja Católica Apostólica Romana » e « Igreja Católica Romana » para indicar unicamente a Igreja Católica Latina. Estes 2 termos mencionados, principalmente o último, indicam sempre, nos documentos oficiais, a Igreja Católica inteira, como por exemplo na Encíclica Divini illius Magistri do Papa Pio XI, na Encíclica Humani generis, 27 do Papa Pio XII, e no discurso pronunciado pelo Papa João Paulo II na audiência geral do 26 de junho de 1985

A adjetivação « católica » (que significa universal) tanto é aplicada à Igreja Latina quanto às Igrejas Orientais Católicas. São muito mais numerosos os fiéis que pertencem à primeira, mas são igualmente « católicos » os baptizados em qualquer das Igrejas particulares sui iuris, de rito diferenciado, mas da mesma fé e comunhão com o Papa. Todas reconhecem como chefe o Bispo de Roma, o Sumo Pontífice da Igreja Universal. Também o Código dos Cânones das Igrejas Orientais reconhece a autoridade imediato (não através de intermediários) do Bispo de Roma na Igreja inteira (cânon 43), embora normalmente este poder não seja muito utilizado para interferir nas decisões das Igrejas orientais, que são definidas pelo seu Patriarca ou Arcebispo Maior, em conjunto com o seu sínodo.

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